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O Rio Grande do Norte na obra de Luiz Gonzaga

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Ao longo de sua carreira, Luiz Gonzaga estabeleceu muitas parcerias e não foi diferente com os artistas potiguares. O compositor seridoense Severino Ramos, por exemplo, foi o principal parceiro musical potiguar do velho Lua. Os dois assinaram doze parcerias, entre as quais uma das mais conhecidas músicas do repertório final de Gonzaga: Ovo de codorna, que enfrentou problemas com a censura durante a ditadura militar mas foi gravada três vezes (1971, 1978 e 1979) pelo Rei do Baião.

A parceria com Severino Ramos é um das muitas histórias que conectam o ícone do forró com a música potiguar. A maioria delas está no livro Luiz Gonzaga e a Música Potiguar, que a pesquisadora Leide Câmara autografa nesta terça-feira, às 19h, na Pinacoteca do Estado (Praça 7 de Setembro – Cidade Alta). O título é o número 36 da coleção Cultura Potiguar, editada pela Secretaria Extraordinária de Cultura do RN e Fundação José Augusto, através da Gráfica Manimbu.

A obra traz um minucioso levantamento das relações entre Gonzaga e os músicos potiguares. De acordo com a pesquisadora, as músicas de Gonzaga foram gravadas por 54 cantores ou grupos potiguares. Em contrapartida, o pernambucano gravou desde 1945, além de Severino Ramos, cinco compositores locais ” Henrique Brito, Frei Marcelino, Janduhy Finizola, Chico Elion e Celso da Silveira. Finizola também foi parceiro de Gonzaga.

Luiz Gonzaga e a Música Potiguar documenta as andanças do Rei do Baião por todo o Rio Grande do Norte, ao longo de várias décadas. Também registra homenagens fora da música ” seminários, publicações em livro e folheto de cordel ” e uma iconografia que ilustra a presença de Gonzaga na cena artística potiguar. Leide é uma das mais respeitadas pesquisadoras musicais do País, sendo autora do Dicionário da Música Potiguar.

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